O desmatamento da Amazônia continua a ser uma das maiores crises ambientais do nosso tempo. Dados recentes apontam que mais de 90% das áreas desmatadas na Amazônia são destinadas à criação de pastagens para a pecuária, especialmente a bovina. Esse modelo de expansão, além de prejudicar a floresta, gera uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos que ameaçam não só a biodiversidade, mas também o clima global e as comunidades locais.
O desmatamento para a criação de pastagens provoca efeitos ambientais profundos, colocando em risco a biodiversidade e o equilíbrio ecológico.
- Perda de biodiversidade: A Amazônia abriga cerca de 10% de todas as espécies conhecidas no planeta. A destruição dessas florestas ameaça espécies endêmicas e raras, além de colocar em risco a integridade de ecossistemas inteiros.
- Emissões de gases de efeito estufa: A derrubada de árvores libera grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera, agravando o aquecimento global. Estima-se que o desmatamento seja responsável por aproximadamente 10% das emissões globais de CO2.
As áreas de pastagem muitas vezes se sobrepõem a territórios indígenas e áreas de conservação. Isso gera conflitos de terra e ameaça a subsistência de comunidades tradicionais que dependem da floresta para viver.
- Deslocamento de comunidades: Povos indígenas e populações ribeirinhas são forçados a abandonar suas terras para dar lugar à pecuária.
- Perda cultural: A degradação da floresta também representa a destruição de práticas culturais milenares, que estão profundamente enraizadas no uso sustentável da biodiversidade.